terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Presidente da Fenaj comemora vitória no final de 2011


O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, avalia o ano com uma importante vitória para os jornalistas brasileiros: a aprovação da PEC 33/09, que restabelece a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão, em 1º turno no Senado. 


Não por acaso a luta em defesa do diploma foi um dos pontos centrais de nossa agenda neste ano”, destaca Schröder. “A exigência do diploma é um dos pilares de nossa regulamentação profissional e, sem ela, o que prevalece é a barbárie nas relações trabalhistas”, avalia. 


Segundo ele, a decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2009, de tornar desnecessária a exigência do diploma para o exercício profissional do Jornalismo, além de desqualificar a profissão, deteriora o direito da sociedade à informação de qualidade. 


Para Schröder, o amplo respaldo que a PEC 33/09 obteve na votação em 1º turno no Senado, em novembro do ano passado, e o acordo de lideranças para a votação da matéria em 2º turno em fevereiro de 2012 devem ser comemorados como vitórias significativas da categoria. Segundo ele, estes aspectos desenvolveram ações de sensibilização do Congresso Nacional durante todo o ano. 


Além disso, o presidente da Fenaj salientou o relatório da Federação sobre “Violência e Liberdade de Imprensa no Brasil”, relativo a 2010, que registrou 40 casos. Uma das alternativas para combater esta situação, segundo Schröder, é o projeto de federalização de crimes contra jornalistas, que tramita na Câmara dos Deputados


Outra, e mais fundamental, é a aprovação de uma nova e democrática Lei de Imprensa, que regule as relações entre os profissionais, os donos dos veículos de comunicação e a sociedade”, defende o dirigente. 


Entre os principais desafios para 2012, Celso Schröder aponta a ampliação do movimento pela aprovação da PEC do Diploma, o prosseguimento do movimento por um novo Marco Regulatório das Comunicações no Brasil, e o combate à precarização das relações de trabalho e à violência contra jornalistas. 


Nossos desafios não são poucos e desejamos a todos muitas felicidades em 2012”, conclui o presidente, considerando que para a categoria alcançar novas vitórias “o caminho da luta é irrenunciável e é preciso que a categoria fortaleça ainda mais sua Federação e os Sindicatos de Jornalistas”. 


Fonte: Coletiva





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