Na aula inaugural promovida pelo curso de Produção Audiovisual em conjunto com os cursos de Fotografia e Comunicação Social da ULBRA Canoas, estiveram presentes professores e acadêmicos que acompanharam a conversa entre os atores gaúchos Leonardo Machado e Luis Franke. O bate papo foi conduzido pelo coordenador do curso de Produção Audiovisual, Alexandre Sibemberg Saint Pierre, no auditório 130 do prédio 6, na última quarta-feira, 28 de março.
Pierre disse que o objetivo principal do evento foi proporcionar aos acadêmicos a possibilidade de entender como funciona a profissão de ator, inclusive a função de produtor. “A iniciativa pretende trazer um pouco da experiência dos convidados na sua atividade, para que os alunos possam saber se a profissão é ou não promissora e quais são as suas dificuldades”.
O ator Leonardo Machado, que já trabalhou em novelas da Rede Globo, como Malhação, disse que a ideia era passar um pouco de sua vivência, da trajetória e dos projetos já realizados, além de trocar experiências com os acadêmicos. “Não viemos para ensinar o caminho das pedras. Acho, entretanto, que em toda atividade é importante saber executar um pouco de tudo, ou seja, ter versatilidade”, complementou o ator.
Já Luis Franke, que iniciou no teatro aos 45 anos, enfatizou que sempre é tempo de começar. “A atividade de ator tem pontos em comum com a área de comunicação social, pois em ambas o profissional tem que desbravar. Nunca sabemos o que vamos encontrar”, destacou o artista, que já fez cinema, teatro, novela e comerciais, além de ter recebido diversos prêmios na carreira.
Para a coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda, Mirian Gehrke, a atividade de produção e atuação tem muita relação com sua área. “Serve ainda para o aluno compreender que ele pode se voltar para esse segmento também”, destacou a docente.
Ao final do evento, a plateia estava satisfeita. Maria Amélia de Castilhos, aluna da Comunicação, considerou que o encontro teve grande valor cultural. “Achei importante a visão artística de ambos, que questiona a forma como é feito o jornalismo. Eles entendem que falta um olhar jornalístico mais detalhado e revestido de sutileza no tratamento da notícia. Aprendi isto durante o debate e tentarei trabalhar assim”, complementou a acadêmica.
Texto: ACS - Assessoria de Comunicação Social da ULBRA
Fotos: Layla Araújo
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