quarta-feira, 14 de março de 2012

Congressos da Intercom estimulam estudantes a seguir carreira acadêmica




Além de promover o debate sobre os estudos da comunicação, os congressos nacionais da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) incentivam estudantes à escolha do caminho acadêmico. Muitos doutores em comunicação de hoje participaram dos encontros nacionais quando estavam na graduação. 


A professora Tassiara Baldissera Camatti, da Universidade de Caxias do Sul (RS), conta que estudava Relações Públicas quando esteve no encontro nacional em 2000, no Rio de Janeiro, e, em 2001, em Campo Grande (MS).


Participei não apenas assistindo, mas apresentando trabalho. Ficamos em segundo lugar no Expocom”, recorda. Ela diz que do envolvimento com a Intercom, verificou que era interessante a conversa da Academia com o mercado.


Comecei trabalhando em uma agência de comunicação, mas sempre tive envolvimento com a Academia. Minha meta é ser pós-doutora; é um desejo que alimento desde o início da universidade”, revela.


O projeto está andando, pois ela está no último ano do doutorado na PUCRS, com o tema “Comunicação na gestão do conhecimento em instituições do ensino superior”. 


Depois do pós-doutorado, pensa em um doutorado em Administração. “Acredito que todo o conhecimento humano é a nossa experiência, com o que podemos aprender, pela vivência e pelo estudo. É importante a troca do conhecimento”, afirma. 


O Interesse pela Academia aparece cada vez mais cedo na graduação. A vice-presidente da Intercom, Marialva Barbosa, diz que cada vez mais os estudantes de graduação estão atentos às possibilidades de pesquisa e carreira acadêmica. 


A iniciação científica começa cedo, às vezes, até nos primeiros semestres. A Intercom tem uma função muito importante nisso, pois além do papel de ponta na pesquisa científica, temos essa missão de chamar o aluno a pensar e refletir a comunicação”, considera. 


Para Marialva, o incentivo a novas possibilidades de pesquisa tem sido maior também pelas fontes de apoio, como o CNPq. Os resultados já aparecem, como mostrou uma pesquisa divulgada recentemente pela Agência FAPESP, e a USP é a universidade que mais forma doutores no mundo. 


Fonte: Intercom

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