quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Associação Brasileira de Pesquisadores será apresentada no III Pró-Pesq

A Associação Brasileira de Pesquisadores em Publicidade (ABP2), que surgiu da demanda da área de Publicidade e Propaganda (PP) por um órgão de representação no que se refere ao ensino e à pesquisa, foi legalizada neste mês de fevereiro.


A conquista será celebrada no “III Pró-Pesq – Encontro Nacional de Pesquisadores em Publicidade e Propaganda”, na USP, em 24 e 25 de maio.




A Associação nasceu em 2010 dentro da Escola de Comunicação e Artes (ECA). “A ABP2 mantém a parceria com a USP, onde aconteceram todas as edições do Pró-Pesq. A Associação surgiu a partir dos eventos”, explica o presidente Eneus Trindade Barreto Filho.


Para a coordenadora do GP Publicidade e Propaganda da Intercom, Maria Lília Dias de Castro, a criação foi um importante passo para o fortalecimento da área.


A ABP2 se caracteriza como uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com a finalidade de congregar pesquisadores de Publicidade e Propaganda para desenvolver ações destinadas a melhorar a qualidade e diversificação dos aspectos profissionais, bem como do ensino e da pesquisa da graduação e pós-graduação na área”, explica.


As principais bandeiras da ABP2 são a inclusão da pesquisa sobre os objetos da publicidade, propaganda e consumo como locais privilegiados para entender os fenômenos comunicacionais contemporâneos e a criação do espaço político da representação da área de PP.


São mais de 400 cursos no Brasil e não existia uma entidade que representasse os pesquisadores e professores da área, um núcleo que pensasse o ensino. Tem associação de semiótica, de jornalismo, de folkcomunicação e etc.”, compara Eneus Trindade Barreto Filho.


Para o presidente da ABP2, o fato de a atividade ser regulamentada, ao contrário da profissão, gerou essa situação, pois mesmo sendo PP um dos cursos mais procurados nos vestibulares, qualquer pessoa pode trabalhar na área. 


Quem era o professor há até pouco tempo? Alguém que saía da faculdade e aprendia a dar aula ou alguém com alguma experiência de mercado”, explica.


Essa falta de preocupação com o professor e o pesquisador, com as questões do ensino de Publicidade, Propaganda e Consumo como um todo, geraram a necessidade de uma associação de pessoas que pensem e pesquisem a área, abrindo espaço para a criação da ABP2. 


Fonte: Intercom



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