Iuri Ramos
A 55ª Feira do Livro de Porto Alegre apresentou queda de 17% nos números gerais finais de vendas deste ano em relação à edição anterior. Para Astomiro Romais, coordenador da Editora da Ulbra, isto já era esperado. “A Feira é uma festa cultural única. Não se vendem nela muitos livros: há muitos curiosos e pessoas que só circulam, passeiam, folheiam as publicações e não as compram. Não faz mal. O fato de estarem ali na praça já basta, porque é uma declaração pública de seu amor e sua paixão pelos livros” explica.
Responsável por três palestras e nove sessões de autógrafos, a editora, que possui mais de 250 títulos publicados, alcançou as melhores vendas no último fim de semana do evento, dias 14 e 15 de novembro. Apesar de ainda não ter contabilizado todas as vendas, a banca da editora deve chegar perto ao número do ano passado, 1.364. O projeto Autores Gaúchos, por exemplo, que permaneceu em promoção durante a feira, teve boa aceitação do público.
Entre os mais vendidos da editora da Universidade durante a feira, estão alguns lançamentos que tiveram sessão de autógrafo: Feijãozinho Surdo (linguagem de sinais), de Liège Gemelli Kuchenbecker, Revista Bravo! Desenho, design e desígnios na perspectiva dos estudos da cultura visual, de Bento de Abreu, Medo: fronteira entre o sobreviver e o viver, de Italo Abrantes Sampaio, e a segunda edição do livro do programa radiofônico Cafezinho, o Cafezinho Impresso, da rádio Pop Rock.
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